Há uma infinidade de coisas com as quais tenho que lidar agora. Compromissos de identidade, de mãe, de artista, afeto, família, alma, trabalho, vínculos que escolhi e quero cultivar, crescer com eles, acreditando que dou conta da responsabilidade, e reafirmando minha liberdade em cada escolha, em cada laço.
Há momentos em que fico ansiosa, talvez com alguma dúvida lá no fundo, ainda, admito. Mas é natural, não sou super, nem quero ser. Sou humana, sou mulher.
E com tudo isso, meu corpo alvoroçado, sedento, esfomeado de carinho, de beijo, de gozo, de entrega, catarse, ainda consegue se sobrepor às coisas todas, desavisadamente. Um desejo imenso de outro corpo, por mais que eu me vire. Um desejo assim é quase uma ferida. Mas não dá pra passar qualquer remédio só pra amenizar... bobagem achar que qualquer tampa serve pra qualquer buraco. Mascarar só traz problemas, não soluções. Respiro. Me viro.
E esse vazio que antes eu preenchia com mil ilusões e enganos... vai findar. Não sei quando, mas sinto que vai findar.
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