Ontem na aldeia, na tribo.
Celebrando. Confirmando do que somos feitos: poeira de estrelas a que Nhanderu e Tupã dão forma humana.
A força que os nomes carregam, que as palavras transportam, que a música multiplica e esparrama, penetrando e contaminando o corpo que se afirma ligado à terra, e se sabe templo e impermanente. Sabe da unidade. Da porosidade. E da importância dos limites, das diferenças. Do respeito.
Tenondé Porã: o futuro bonito, substituindo o melancólico Morro da Saudade. Nomes são sagrados, e são sagrações de um caminho. Guarani vivo.
E o compartilhar de saberes, que bonito presente! Entretecendo referências, mapeando as territorialidades no movimento do corpo: África na dança do coco, Alemanha no cabaré, Brasil na ciranda litorânea, São Paulo no espaço vazio-espaço ocupado, Tenondé Porã e Krukutu reverberando o antes da chegada Juruá.
Respiração.
Gratidão imensa em mim hoje.
Reverência profunda.
Anabel
ô Anabel , que maravilha é poder
ResponderExcluirexperimentar toda a diversidade antes de voltarmos ao UNO ou ao NDA.
Abração
obrigada.
Mi.
é mesmo uma bênção, Mi!
ResponderExcluirBjo