(Um mosaico musical bordado em colagem patchwork poético pra ela, Gal)
Índia tigresa doce bárbara
sempre Gabriela
Que força estranha
leva essa voz tamanha
de verdadeira baiana
fatal, tropical, luxo só
morar longe, sonho meu?
Foi gravar um disco voador
para lançar no espaço sideral?
Não faz mal
seu nome é Gal
e eu amo igual.
Deusa de assombrosas tetas
quero teu leite todo em minha alma
e nas trincheiras da alegria
deste Brasil que começa a mostrar sua cara,
onde tudo é perigoso,
mas tudo é divino maravilhoso.
Risque outro fósforo, outra vida,
outra luz, outra cor
while my eyes go looking for flying saucers in the sky
Conte ao menos até três, se precisar conte outra vez,
faz de conta que ainda é cedo,
oh minha honey baby,
porque de amor para entender
é preciso amar,
e qualquer maneira de amor vale a pena.
Vai sem medo de se arrepender
pode ir fundo, isso é que é viver.
Esse amor que é raro e que é preciso pra nos levantar,
como o estelar das noites inumeráveis,
soa em sua voz, sua vida, seu segredo e sua revelação,
inventando um lugar onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
e a tigresa possa mais do que o leão.
Baby baby eu sei que é assim
é preciso estar atento e forte,
não temos tempo de temer a morte,
porque mistério sempre há de pintar por aí.
E se acaso anoitecer, e o céu perder o azul
só não se esquece
Baby
baby
we love you
Anabel Andrés
09/11/2022
(não encontrei os créditos de autoria das fotografias, se souberem me digam, por favor)