domingo, abril 03, 2011

Há um claro indício de que mesmo com todo o cenário de fim de mundo estamos cada vez mais próximos de um novo modo de entender-nos e perceber-nos como humanos. As tramóias e obscuros projetos não ficam por muio tempo acobertados ou escondidos, o desejo de colaborar, e as ações que se realizam em prol de vítimas desses conturbados modos que nos deslocam para uma frequencia diferente deste planeta, as muitas iniciativas de construção comum de novos caminhos de conhecimento, reconhecendo a sabedoria de antigos ritos e modos de viver, ao lado do olhar científico novo, mais holístico em lugar do especialismo alienado e fragmentador dos séculos passados recentes... aos poucos (ainda bem aos poucos, mas enfim, em andamento) despontam como novos paradigmas a flexibilizar as instituições de educação e saude.
Não há como não chorar a dor e sentir imensa compaixão neste momento de transformação em que grandes contingentes humanos de repente são arrastados deste mundo, parece sem sentido, porém tem o poder de nos colocar novamente face a face com nossa pequenez diante da Natureza e do Universo, e forçar-nos a refletir sobre a condição humana, sem disfarces tecnológicos para amenizar nada.
Então penso na sabedoria do querido poeta Mário Quintana:
"Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente."

Anabel

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